Óleos vegetais: heróis ou vilões na sua cozinha?

Bianca Enricone - Óleos vegetais, heróis ou vilões na sua cozinha - Foto Divulgação

Óleos vegetais: heróis ou vilões na sua cozinha? A verdade que a indústria não conta. Durante décadas, os óleos vegetais foram promovidos como a escolha inteligente para quem buscava saúde cardiovascular. Óleo de soja, canola, milho e girassol inundaram as prateleiras dos supermercados com promessas de leveza, ausência de colesterol e benefícios para o coração.

Mas e se eu te dissesse que essa narrativa foi construída mais por interesses comerciais do que por evidências científicas sólidas?

A verdade é que a ciência recente vem revelando um cenário completamente diferente: os óleos vegetais refinados, longe de serem aliados da sua saúde, podem estar na raiz de processos inflamatórios crônicos que afetam milhões de pessoas.

Neste artigo, você vai descobrir como esses óleos vegetais são realmente produzidos, o que a ciência mais atualizada diz sobre eles e, principalmente, quais gorduras você deve priorizar para nutrir seu corpo de verdade.

 

O processo industrial por trás dos óleos vegetais

Ao contrário do que muitos imaginam, os óleos vegetais não são simplesmente “espremidos” das sementes. A produção industrial desses óleos envolve um processo químico agressivo que transforma completamente a natureza do alimento.

O processo inclui:

Extração com hexano: Um solvente derivado do petróleo é usado para extrair o óleo das sementes. Resíduos desse solvente podem permanecer no produto final.

Aquecimento extremo: As temperaturas ultrapassam 200°C, causando oxidação dos ácidos graxos e destruindo antioxidantes naturais presentes nas sementes.

Branqueamento químico: Substâncias químicas são usadas para clarear o óleo e melhorar sua aparência comercial.

Desodorização: Como o processo de oxidação gera odores desagradáveis, o óleo passa por desodorização artificial para mascarar o problema.

O resultado final? Um líquido transparente e aparentemente inofensivo, mas que carrega consigo resíduos químicos, ácidos graxos oxidados e um perfil nutricional completamente desbalanceado.

Segundo uma revisão publicada no Journal of Clinical Lipidology em 2018, esse processamento industrial cria um produto rico em ácidos graxos ômega-6 em proporções nunca vistas na alimentação humana tradicional.

 

O desequilíbrio perigoso entre ômega-6 e ômega-3

Aqui está o coração do problema: os óleos vegetais são extremamente ricos em ácidos graxos ômega-6, enquanto nossa alimentação moderna é deficiente em ômega-3. Essa proporção desequilibrada é um dos principais gatilhos para a inflamação crônica.

Nossos ancestrais consumiam ômega-6 e ômega-3 numa proporção próxima de 1:1 ou 4:1. Hoje, com o uso massivo de óleos vegetais refinados, essa proporção pode chegar a 20:1 ou até 30:1 em algumas populações.

Um estudo publicado no Biomedicine & Pharmacotherapy (2006) associou o excesso de ômega-6 à promoção de doenças cardiovasculares, câncer, doenças inflamatórias e autoimunes. Por outro lado, o aumento de ômega-3 (presente em peixes, linhaça e chia) mostrou efeitos supressivos dessas mesmas condições.

A inflamação crônica de baixo grau, alimentada por esse desequilíbrio, está na base de praticamente todas as doenças modernas: obesidade, diabetes tipo 2, síndrome metabólica, doenças cardíacas, Alzheimer e até depressão.

 

Bianca Enricone - A gordura trans escondida nos óleos vegetais - Foto Divulgação
Bianca Enricone – A gordura trans escondida nos óleos vegetais – Foto Divulgação

A gordura trans escondida nos óleos vegetais

Se o excesso de ômega-6 já não fosse suficiente, muitos óleos vegetais ainda passam por um processo adicional chamado hidrogenação parcial, que cria gorduras trans artificiais.

Essas gorduras trans foram largamente utilizadas pela indústria alimentícia para aumentar a vida útil dos produtos e reduzir custos. O resultado? Um dos maiores desastres de saúde pública do século XX.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que as gorduras trans industriais são responsáveis por mais de 500 mil mortes por doenças cardiovasculares todos os anos no mundo.

A gordura trans:

  • Eleva o colesterol LDL (o chamado “ruim”)
  • Reduz o colesterol HDL (o “bom”)
  • Prejudica a sensibilidade à insulina
  • Acelera o envelhecimento celular
  • Aumenta a inflamação sistêmica

Não é à toa que países como Dinamarca, Suíça e Canadá já baniram ou restringiram severamente o uso de gorduras trans industriais.

 

O mito do “sem colesterol”

Você se lembra das propagandas da margarina nos anos 90? “Sem colesterol, amiga do coração.” Esse marketing foi tão eficaz que gerações inteiras cresceram acreditando que a ausência de colesterol era sinônimo de saúde.

Mas a verdade científica é bem diferente.

O colesterol é uma molécula essencial para o corpo humano. Sem ele, não produzimos hormônios sexuais, cortisol, vitamina D nem as membranas celulares funcionam adequadamente.

O problema nunca foi o colesterol da dieta, mas sim a inflamação e a oxidação causadas por alimentos ultraprocessados – incluindo os óleos vegetais refinados.

Um estudo de 2010 publicado no American Journal of Clinical Nutrition, que acompanhou mais de 347 mil pessoas, não encontrou associação significativa entre o consumo de gordura saturada e o risco de doenças cardiovasculares.

Mais impressionante ainda: a substituição de gorduras saturadas por óleos vegetais ricos em ômega-6 não trouxe os benefícios esperados e, em alguns casos, até aumentou a mortalidade.

 

As gorduras que realmente nutrem o corpo

Se os óleos vegetais refinados não são a resposta, quais gorduras devemos priorizar?

A chave está em voltar às fontes naturais, aquelas que o corpo humano reconhece e metaboliza há milhares de anos:

Óleo de coco extra virgem: Resistente ao calor, rico em triglicerídeos de cadeia média (TCM) que fornecem energia rápida e podem melhorar a função cognitiva.

Manteiga de vacas criadas a pasto: Fonte natural de vitamina K2 (essencial para saúde óssea e cardiovascular), butirato (que nutre as células intestinais) e antioxidantes.

Banha de porco de qualidade: Rica em gordura monoinsaturada (similar ao azeite de oliva), vitamina D e estável em altas temperaturas.

Azeite de oliva extra virgem: O rei das gorduras para uso a frio. Rico em antioxidantes como hidroxitirosol e oleocantal, com potentes efeitos anti-inflamatórios. Leia a materia completa aqui.

Óleo de abacate: Excelente para cozinhar em altas temperaturas, rico em gorduras monoinsaturadas e vitamina E.

Ghee (manteiga clarificada): Sem lactose nem caseína, perfeita para quem tem sensibilidade aos lácteos, mas quer os benefícios da manteiga.

Essas gorduras não apenas fornecem energia estável, como também facilitam a absorção das vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), fundamentais para imunidade, saúde hormonal, visão e função cognitiva.

 

Comece sua transformação hoje: o desafio das 2 semanas

Você não precisa esperar meses para sentir a diferença. Aqui está um desafio prático que pode transformar sua energia e bem-estar em apenas 14 dias:

Passo 1: Faça uma varredura completa na sua cozinha. Leia os rótulos de tudo: molhos prontos, maioneses, biscoitos, salgadinhos, margarinas. Se aparecer “óleo de soja”, “óleo de canola”, “óleo de milho” ou “gordura vegetal”, separe.

Passo 2: Substitua seus óleos de cozinha. Para frituras e altas temperaturas, use óleo de coco, ghee ou banha de qualidade. Para saladas e preparos a frio, use azeite de oliva extra virgem. Mas saiba que é mito que não pode usar o azeite de oliva em altas temperaturas, pode sim. Para mais detalhes leia também: Azeite de oliva extra virgem para cozinhar?

Passo 3: Observe as mudanças. Muitas pessoas relatam, em menos de 15 dias: mais disposição, melhor digestão, pele mais bonita, menos inchaço e até melhora no sono.

Esse simples ajuste já é suficiente para reduzir significativamente a carga inflamatória do seu corpo e começar a reprogramar seu metabolismo.

 

Bianca Enricone - Azeite extra virgem para cozinhar - Foto Divulgação
Bianca Enricone – Óleos vegetais: heróis ou vilões na sua cozinha? – Foto Divulgação

O Protocolo Biokorê e a revolução das gorduras de verdade

Essa mudança nos óleos vegetais é apenas um dos pilares do Protocolo Biokorê, um sistema completo de transformação metabólica baseado em ciência, alimentos reais e eliminação de toxinas silenciosas.

No Biokorê, você aprende não apenas o que comer, mas por que cada escolha importa. Os óleos vegetais refinados são substituídos por gorduras ancestrais, e o corpo responde de forma impressionante: menos inflamação, mais energia, regulação hormonal e resultados sustentáveis.

Se você busca um caminho estruturado, com orientação profissional e suporte para implementar essas mudanças sem ficar perdida em meio a tantas informações contraditórias, o Protocolo Biokorê pode ser o próximo passo da sua jornada de saúde.

Conheça o Protocolo Biokorê e transforme sua relação com a comida de uma vez por todas

 

A volta à alimentação real

A grande lição por trás de toda essa discussão sobre óleos vegetais é simples: quanto mais nos afastamos da comida de verdade e nos aproximamos dos produtos industrializados, maior o preço que pagamos com nossa saúde.

Os óleos vegetais refinados são baratos, duráveis e práticos para a indústria alimentícia. Mas para o seu corpo, eles representam uma carga tóxica e inflamatória que se acumula silenciosamente ao longo dos anos.

A boa notícia é que voltar ao simples é possível. E não precisa ser complicado.

Usar alimentos de verdade, escolher gorduras naturais e respeitar a sabedoria alimentar das gerações anteriores é o caminho mais seguro para uma vida longa, saudável e cheia de vitalidade.

 

Conclusão

Os óleos vegetais refinados não são os mocinhos que a indústria pintou por décadas. Na verdade, eles estão entre os maiores responsáveis pela epidemia de inflamação crônica e doenças metabólicas que vivemos hoje.

Mas você não precisa ser refém dessa narrativa. A partir de hoje, você pode fazer escolhas diferentes. Trocar os óleos vegetais por gorduras naturais é um passo simples, poderoso e transformador.

Seu corpo foi feito para reconhecer alimentos de verdade. E quando você oferece isso a ele, a resposta vem em forma de energia, saúde e bem-estar genuínos.

Faça a escolha. Comece hoje. Sua saúde agradece.

Quer saber mais sobre como o Protocolo Biokorê pode ajudar especificamente no seu caso?

 

Bianca Enricone -A volta à alimentação real - Foto Divulgação
Bianca Enricone -A volta à alimentação real – Foto Divulgação

Agende uma conversa personalizada pelo Google Meet para tirar suas dúvidas sobre o Protocolo Biokorê, conhecer mais sobre nossa abordagem regenerativa e saber quando será a próxima turma disponível.

🗓️ Agende sua conversa de 30 minutos aqui

Esta é uma oportunidade gratuita para esclarecer suas dúvidas e entender como podemos ajudá-lo a recuperar sua saúde e vitalidade de forma natural e sustentável.

 

Quer saber mais? Tire suas dúvidas comigo.

 

 Siga a Dra. Bianca Enricone nas Redes Sociais:

Bianca Enricone é farmacêutica e terapeuta há 27 anos e pioneira em medicina integrativa e medicina quântica informacional no Brasil. Já atendeu mais de 3.000 pacientes com protocolos integrativos, combinando ciência tradicional e tecnologia quântica. Criadora do método Biokorê ajudando pessoas a recuperarem sua vitalidade através de protocolos personalizados de desintoxicação e reequilíbrio corporal. Ainda é especialista em tratamentos vibracionais com tecnologia Quantec.

 

Facebook 

Instagram 

YouTube

Fotos: Divulgação / Arquivo Pessoal

Fonte: Bianca Enricone

Assessora de Imprensa

Leia também: Mini trampolim exercício para longevidade ativa

Quer saber se seu caso pode se beneficiar da medicina quântica? Agende uma conversa sem compromisso

Compartilhar Post:

2 respostas

  1. Bom dia dr. Bianca!

    Estamos caminhando para um tempo em que o ser humano não dependerá de comida industrializada nem de remédios químicos para sobreviver.
    O alimento será a própria energia da vida, a luz que vibra em cada célula.
    Isso pode parecer utopia, mas é, na verdade, o retorno ao natural: viver em equilíbrio com o Divino, sem veneno, sem prisão.
    Enquanto isso, cada escolha consciente, cada olhar atento ao que se come, cada ato de recusar o que faz mal, já é um ato de libertação.
    Sonhar alto é o primeiro passo para criar uma realidade mais limpa, mais saudável e mais sagrada.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Outros Artigos